Aprovado Plano de Prevenção e Acompanhamento dos Efeitos da Seca

O Governo aprovou esta quarta-feira, 19 de julho, o Plano de Prevenção, Monitorização e Acompanhamento dos efeitos da seca em Portugal.

O Plano é composto por um conjunto de medidas preventivas da seca, que regista este ano em Portugal continental os piores valores desde 1995, em termos de disponibilidade real da água, numa altura em que 16 albufeiras estão a menos de 40% da sua capacidade.

Em conferência de imprensa no final da reunião interministerial da Comissão Permanente de Prevenção, Monitorização e Acompanhamento dos Efeitos da Seca, o Ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, salientou a heterogeneidade da situação de seca em Portugal, sendo a situação mais preocupante no sul do País.

“Há bacias hidrográficas, nomeadamente no norte litoral do País, que não têm qualquer problema e têm um nível de armazenamento de água superior ao que é comum nesta época do ano. (...) O problema coloca-se no sul do País, sendo a situação particularmente preocupante na bacia hidrográfica do Sado”

Ainda assim, João Matos Fernandes garantiu que o consumo de água “está absolutamente salvaguardado”. Depois do consumo humano de água, o segundo uso mais relevante é dar de beber aos animais, seguido das regas agrícolas e das lavagens urbanas, fontanários e viaturas.

A Comissão Permanente de Prevenção, Monitorização e Acompanhamento dos Efeitos da Seca foi criada no passado dia 7 de junho e é constituída pelos Ministros Adjunto, Eduardo Cabrita, do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Luís Capoulas Santos, e do Mar, Ana Paula Vitorino.

Veja aqui o Comunicado oficial do Governo