SIMARSUL recebe APA e mostra equipamento raro para monitorização permanente do efluente final tratado
Decorreu no passado dia 4 do corrente, na ETAR da Quinta do Conde, uma reunião entre a SIMARSUL e a Agência Portuguesa do Ambiente (APA).
Neste encontro estiveram presentes elementos da Administração Regional da ARH Tejo e Oeste, a Administração da SIMARSUL e a Direção da Operação com o objetivo de dar a conhecer a mais recente metodologia adotada pela APA no licenciamento da descarga de efluentes tratados pelas ETAR, nomeadamente os que são tratados pela SIMARSUL.
Neste sentido, foi feita uma apresentação onde a entidade licenciadora descreveu a metodologia de abordagem combinada que é utilizada para a elaboração das mais recentes Licenças de Descarga emitidas à SIMARSUL e que, entre outros aspetos relevantes, passam a ter em conta o estado da massa de água do meio recetor da respetiva descarga.
Conforme indicado pela APA, a expectativa é que esta abordagem possa contribuir para uma melhoria da qualidade das massas de água superficiais contudo, em algumas situações, representa uma maior exigência no tratamento e monitorização dos efluentes tratados pela SIMARSUL, bem como na necessidade de investimento de modo a dar cumprimento às condições contempladas nas respetivas Licenças de Descarga.
Um dos investimentos mais significativos levados a cabo pela SIMARSUL, decorrente de uma exigência da Licença de Descarga da ETAR da Quinta do Conde, foi a instalação de uma sonda de Carbono Orgânico Total (COT), para monitorização em tempo real e em contínuo do efluente final tratado nesta instalação. Dada a complexidade e especificidade desta monitorização, uma vez que neste momento é um dos pouco locais no país onde esta sonda existe instalada e em funcionamento, a APA foi convidada a visitar e a verificar, no local, o funcionamento da referida sonda.
Para além da apresentação sobre a metodologia de abordagem combinada e da demonstração sobre o funcionamento da sonda de COT, este encontro revelou-se também muito enriquecedor na troca de perspetivas entre as duas entidades, constituindo um sinal muito forte de colaboração e ação conjunta no sentido de todos contribuirmos para a preservação da natureza e um melhor ambiente.